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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Não existiria Saudade nao fosse a ausência

                                                                                                               Por Vânia da Cunha

Infelizmente o ser humano só dá valor em alguém ou alguma coisa quando a perde. E ai, meu amigo, é tarde demais. Não adianta chorar o leite derramado.
Fazemos isso com nossos pais, com nossos irmãos, nossos amigos, pessoas que nos admiram, mas que não damos tanta importância assim, porque sabemos que estarão sempre ali, com uma pseudo Idéia de que tudo é eterno.
Foi esse sentimento que tive ao saber a noticia da morte do Babú. Quantas vezes passei pela sua loja e, sempre com pressa, não parei para um “dedo de prosa”? Vinte dias depois, o trágico acidente que vitimou o Prefeito José Nelson. Até então não tinha noção do tamanho de homem que foi o José Nelson. Ouvindo os lamentos dos amigos percebi o quanto perdi.
Acredito que devemos estar sempre atentos e cultivar o dom que a vida nos dá, de amar incondicionalmente o ser humano, e não subestimar quem quer que seja, pois, com defeitos ou não, estamos aqui para aprender. Por isso, ame, perdoe, ouça, fale, cale, para que o vazio deixado pela ausência não se torne tortura de consciência e sim a tranqüilidade do dever cumprido.

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