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sábado, 15 de outubro de 2011

Editorial - Por Vânia da Cunha

Editorial
A vida em ciclos

“Voltaram as estações, nada mudou...” nada muda. Entra ano e sai ano é tudo a mesma coisa, a mesma festa, a mesma gente, a mesma conversa.
Na política, mudam os candidatos, mas não mudam as falas. Todos entram querendo mudanças, e, o jeito que se dá, é o mesmo: saem os antigos e entram os amigos.
E nós vamos indo.. vivendo .. um dia após o outro, a caminho do trabalho do trabalho pra casa, com mudanças quase imperceptíveis acontecendo. Vem as férias, viajamos, ficamos a toa, de papo para o ar, e nada muda.
Mudamos de casa, de cidade, de relacionamentos e percebemos que nada muda.
O que fazer então?
Acredito que podemos aprender com as estações... Mudar dentro da gente. Observar os momentos e se transformar.
Ver os obstáculos como chuva na chegada da PRIMAVERA. Necessária para florir.
As festas, os reencontros, o VERÃO, como força e ápice da vida.
A maturidade, como o OUTONO, somando experiências.
Das ausências, o INVERNO para renascer.
As mudanças podem existir sim, desde que se queira realmente fazer acontecer. Que a entrada da primavera - mesmo sem a tão esperada chuva - possa fazer florir e renovar a esperanças de nós cidadãos, fazendo valer os constitucionais Direitos e Garantias Fundamentais à dignidade humana. Assim, poderemos acreditar nas pessoas, nos políticos e, principalmente em nós mesmo, deixando fluir as metamorfoses pulsantes do ciclo da vida e, sinceramente poder dizer:
“...Mas eu sei que alguma coisa aconteceu, está tudo assim tão diferente...”,