Visualizações de página do mês passado

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O que Aprendi com a Vida - Vânia da Cunha


O que aprendi com a vida

 Vânia da Cunha

Neste quase meio século de vida muito aprendi. Como o ser humano não vem com bula e nem manual de instruções, não é raro errar ao tentar acertar. Descobri, depois de algumas desastrosas experiências, que os erros -  muitos fatais, seriam cometidos novamente se não atentarmos com nossa consciência, falo da consciência do erro.

Descobri que amadurecer é fantástico e descobrir a simplicidade da vida é mais fantástico ainda.

Uma das coisas mais importantes que aprendi é sobre o RESPEITO. Respeito ao próximo e principalmente a si mesmo. Como luz vibrante em forma de dor, veio a plena consciência do quanto falta-se com o respeito a muitos e a si mesmo.

Aprendi também que ninguém preenche os vazios que temos em nós. Jogamos a responsabilidade de sermos felizes nas mãos de outros... meu Deus, quanta insensatez!? Quando preenchidos de nós mesmos, vem-nos a consciência do quanto fomos vazios de amor próprio. Autoestima zerada, desastre total ao meio social.

Quando jovens, temos “zilhões” de amigos. Quando maduros, o caldo fica ralo. Os “amigos” evaporam como água em ebulição e permanecem aqueles que estão crescendo junto com a gente, que estão no mesmo grau de maturidade e de sinceridade.

Aprendi que o tempo encarrega de cicatrizar feridas e nos faz renascer a cada dia com novas descobertas, novas consciências.  Não deixando de errar, pois o erro é inerente do ser humano, mas mostrando nossas fraquezas, tirando-nos do escuro e forçando-nos a abrir os olhos e ter a humildade e hombridade de aceitar que simplesmente erramos.

Portanto, vida nova daqui para frente. Sem culpas do que não foi correto, pois esta consciência também nos dá certo alívio de que não poderia ter sido diferente, tendo em vista que ninguém erra porque quer, e sim erra tentando acertar.

Amadurecer, aprender, ver o tempo da gente e do outro é uma questão de escolha. A vida é como um útero que,  ao seu tempo, se não escolhermos sair para a luz, ela própria nos empurra e teremos que nascer seja com dor ou com amor.  

Aprendi que em busca da consciência plena, muitos “partos” ainda virão, e é disso que eu, você, todos nós somos feitos. De partos, com dor ou não. Depende das nossas escolhas.

 

Um bom renascer a todos e que seja com o amor!